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Instrumentos elétricos

Categoria introduzida no século XX, para permitir a classificação de instrumentos em que intervém a energia eléctrica.


Órgão eletrônico
O órgão eletrónico (português europeu) ou eletrônico (português brasileiro) (AO 1990: eletrónico / eletrônico) é um instrumento musical destinado a substituir o órgão, mas cujo som é produzido integralmente através de meios eletrónicos.
Os órgãos eletrónicos começaram a surgir na década de 1970, aproveitando as mesmas inovações que se iam aplicando ao sintetizador. Com o desenvolvimento da tecnologia eles se foram tornando cada vez mais complexos, com possibilidades de imitação de vários instrumentos (e não apenas de órgãos), dotados de uma secção rítmica e, com o advento da tecnologia digital, foram dotados de uma memória que permitiu que tivessem uma secção com um arranjador (que permite efetuar automaticamente um acompanhamento completo) e/ou um sequenciador. Na década de 1980, versões destinadas ao grande público (incluindo crianças) foram criadas para uso doméstico, desenvolvendo-se no instrumento que é hoje conhecido como teclado electrónico ou simplesmente teclado.
A designação órgão eletrónico é às vezes incorretamente aplicada ao órgão elétrico ou ao órgão eletromecânico. Mesmo assim, alguns modelos de órgãos electrónicos modernos destinam-se especialmente para imitar (visual e acusticamente) os antigos órgãos eletromecânicos (por exemplo, os novos modelos CX-3 e BX-3 da Korg, a série XB da Hammond–Suzuki, a série VK da Roland, etc). Esses novos instrumentos são apelidados em inglês de clonewheel organs.


Piano digital
O piano digital é um instrumento musical, destinado a simular os sons de instrumentos de teclas, principalmente o piano. Trata-se de um instrumento eletrónico que produz os sons através de dados guardados digitalmente numa memória. Apesar de se tratar de um piano eletrónico, a designação “piano digital” é mais comum para distinguir dos primeiros pianos eletrónicos que eram analógicos, e não digitais.
Não deve ser confundido com piano elétrico e muito menos com teclado.




Sampler
É um equipamento que consegue armazenar sons (samples) de
arquivos em formato WAV numa memória digital, e reproduzí-los posteriormente, um a um ou de forma conjunta se forem grupos, montando uma reprodução solo ou mesmo uma equivalente a uma banda completa.
Este é um dos grandes responsáveis pela revolução da música eletrônica pois através dele e usando loops, pode-se manipular os sons para criar novas e complexas melodias ou efeitos. Como instrumento musical é usado em vários gêneros musicais como o pop, hip-hop, dance music, rock, heavy metal, música experimental e até mesmo na MPB, muito usado hoje em dia até pelas mais famosas bandas, duplas e conjuntos brasileiros. Também é usado pelas mais diversas bandas ao redor do mundo, como por exemplo: A-ha, Keane, Coldplay, Slipknot, U2, Rammstein, Mushroomhead, Maná e Linkin Park. Já no Brasil temos como principais exemplos: Skank, Jota Quest, muitas duplas sertanejas, de forró, entre outros. Também é usado em pós-produção de áudio para efeitos sonoros. Graças aos samplers e backing tracks podemos contar com arranjos de orquestras inteiras em shows, por exemplo, mesmo em palcos que não comportem mais que 3 ou 4 músicos. Isso se reproduzindo principalmente nesses palcos através de notebooks, hoje em dia muito comuns. Há muitos softwares na web para isso.
Existem algumas marcas conceituadas para instrumentos exclusivos de sampleamento, como é o caso da Korg e Akai. Muitos desses equipamentos permitem também fazer as edições do som no próprio equipamento, como é o caso do ElecTribe Sampler mkII, da Korg. Além da inserção, o áudio pode ser editado utilizando alguns efeitos como: Pitch shifter (em Inglês), Reverb, Delay, Distortion entre outros.
Alguns samplers estão associados a um controlador que pode ser um teclado, um pad controller (em Inglês) ou qualquer outro dispositivo de controle. Esses controladores também podem ser externos ao instrumento. É possível endereçar os sons a uma parte específica do controlador (uma das teclas ou um dos pads, por exemplo), e reproduzi-los em tempo real.
Também associados a alguns samplers pode estar um sequenciador, através do qual se pode criar uma sequência, com diversos sons, e reproduzi-los. Mas o mais comum hoje em dia é o uso de teclados com samplers internos, como nas marcas mundiais mais comuns no mercado (Korg, Roland, Yamaha, etc), onde se encontram principalmente em sintetizadores, que são a princípio teclados editores de timbres e é claro, instrumentos de palco. Muitos destes teclados possuem tecnologia de sampleamento a níveis avançados e profissionais de samplers de mesa, ainda equipados com softwares para conexão a computadores, onde acabam fornecendo uma verdadeira mesa de estúdio de edição para sampleamento.
A nível técnico, na verdade, samplear seria o mesmo que "gravação de sons de timbres instrumentais", ou digitalizar os mesmos na memória interna de um computador, na intenção de se particionando tais sons de instrumentos, os reunir ou os encorpar de volta numa reprodução completa desde esse computador. Um exemplo (e o mais usado), seria o de se gravar nota por nota, os timbres de um piano, ai então ao se os transformar em códigos binários no computador (no formato wav ou wave), se podendo reproduzir tal piano simplesmente ao se conectar um controlador ou teclado nesse computador, ai então se tocando cada nota, dirigida a cada tecla, feita na edição desses samples (amostras de sons timbrados). É isso o que faz um teclado com sampler interno, digitaliza cada nota gravada a uma tecla especifica formando notas musicais, isso valendo para qualquer instrumento gravado (e ate vozes humanas ou outros sons geralmente feitos em estúdios e com microfones de alta qualidade ligados aos samplers), dando condições de simular e tocar qualquer intrumento que possa existir, nesse teclado. Dai a teclados poderem tocar "qualquer coisa" que faça som. Não há limites.
Com o sampler pode-se construir, desde um rápido efeito, até uma sequência de ciclos com diversos instrumentos. Mas não se pode confundir samples com patches (ou patch), onde esse último não passa de edições feitas num teclado sobre seus timbres internos (e não wav), em que se acaba memorizando tais edições seja quais forem, então servindo para exportar a outros teclados e ate de outras marcas. Mas não passam de um conjunto de edições e efeitos de timbres e não gravações reais de sons instrumentais como são os samples.


Sintetizador
Um sintetizador é um instrumento musical eletrônico projetado para produzir sons gerados artificialmente, usando diversas técnicas.
Um sintetizador cria sons através da manipulação direta de correntes elétricas (sintetizadores analógicos), leitura de dados contidos numa memória (sintetizadores digitais), ou manipulação matemática de valores discretos com o uso de tecnologia digital incluindo computadores (modulação física) ou por uma combinação de vários métodos. No estágio final, as correntes elétricas são usadas para causar vibrações no diafragma de caixas de som, fones de ouvido, etc. O som sintetizado é diferente da gravação de um som natural, onde a energia mecânica da onda sonora é transformada em um sinal que então é convertido de volta à energia mecânica quando tocado (embora o método de sampling mascare esta distinção).


Teremim
O teremim é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos. Inventado em 1919 pelo russo Lev Sergeivitch Termen (conhecido também pela forma francesa do nome: Léon Theremin), o teremim é único por não precisar de nenhum contato físico para produzir música e foi, de facto, o primeiro instrumento musical projetado para ser tocado sem precisar de contato, pois é executado movimentando-se as mãos no ar. Apresentado pelo próprio inventor em 1920, o instrumento opera através do princípio da produção de efeito heteródino em dois osciladores de frequência radiofônicos e consiste de caixa com duas antenas externas, uma que controla a altura, e outra, o volume, ao redor das quais o músico movimenta suas mãos para produzir som. O teremim também tem versões com teclado e com espelho, como o dos instrumentos de corda.


Teclado
O teclado é um instrumento musical eletrônico, temperado, no qual se executam melodias e notas, formando uma harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que quando pressionadas produzem os sons.
O número de teclas pretas e brancas nos teclados atuais podem variar de acordo com o fabricante. Por padrão, os teclados arranjadores da Yamaha vem com 61 teclas, (36 brancas e 25 pretas). Já os da marca Casio vem com numeração diferente: 59 teclas (34 brancas e 25 pretas).

Instrumentos de sopro

Nos aerofones é a circulação do ar que provoca a oscilação de componentes do instrumento musical, produzindo sons. Exemplos:


Clarinete
O clarinete ou clarineta é um instrumento musical de sopro constituído por um tubo cilíndrico de madeira (também existem modelos de outros materiais), com uma boquilha cônica de uma única palheta e chaves (hastes metálicas, ligadas a tampas para alcançar orifícios aos quais os dedos não chegam naturalmente). Possui quatro registros: grave, médio, agudo e superagudo. Quem toca o clarinete é chamado de clarinetista.
A clarineta possui semelhanças com o oboé, mas difere deste no que diz respeito à sua forma (o oboé é cônico, e a clarineta é cilíndrica); no timbre (o oboé é rascante, anasalado e penetrante, enquanto a clarineta é mais aveludada que penetrante, menos rascante e mais encorpada); e na extensão de notas (o oboé possui a menor extensão de notas dentre os sopros, enquanto a clarineta, a maior). Essas diferenças se dão principalmente pela forma cilíndrica da clarineta e do uso de apenas uma palheta, enquanto que no oboé, no fagote e no corne ingês (também membros das madeiras) se utiliza uma palheta dupla.


Flauta Doce
A flauta doce ou flauta de bisel é um instrumento musical, mais precisamente um aerofone de aresta.
A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje, como o Czakan na Hungria (6 furos) ou a flauta dupla da antiga Iugoslávia. Muitos destes instrumentos eram feitos de tubos de bambu ou cana naturais, enquanto a flauta doce era um instrumento torneado em madeira. Foi o instrumento musical mais popular na Idade Média. Ela produz um som melodioso. Como todo instrumento musical, para ser tocado é necessário estudos das técnicas. É o mais antigo dos instrumentos da família de tubo interno. Consiste em um tubo, com buracos para sete dedos e um buraco para o dedo polegar que serve como abertura de oitava. Talvez a ilustração mais antiga e incomparável seja a de uma flauta doce que está no “The Mocking of Jesus” (posterior a 1315), um afresco da Igreja de Staro Nagoricvino na Iugoslávia. Existem várias ilustrações de tubos parecidos que podem ou não serem flautas que antecedem este exemplar.


Trompete
O trompete ou trombeta é um instrumento musical de sopro, um aerofone da família dos metais, caracterizada por instrumentos de boca, geralmente fabricados de metal. É também conhecido como pistão (pistom, por metonímia). Quem toca o trompete é chamado de trompetista.
O trompete é um tubo de metal, com um bocal no início e uma campana no fim. A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistos ou chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento. Além dos pistos, as notas são controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento.
O trompete é utilizado em diversos gêneros musicais, sendo muito comumente encontrado na música clássica e no jazz. Em estilos mais acelerados, como o frevo, o ska e latinos como o mambo e a salsa, bem como no maracatu rural, na zona da mata do norte de Pernambuco.

Instrumentos de percussão

A família tradicionalmente chamada de instrumentos de percussão pode ser dividida, pelo critério da produção sonora, em idiofones percutidos e membranofones percutidos.
Nos idiofones percutidos, é a vibração de todo o instrumento musical que produz o som. Exemplos:

Bateria
bateria é um conjunto de tambores (de diversos tamanhos e timbres) e de pratos colocados de forma conveniente com a intenção de serem percurtidos por um único músico, denominado baterista, geralmente, com o auxílio de um par de baquetas,vassourinhas ou bilros, embora no caso de alguns executantes, possam também ser usadas as próprias mãos.


Castanhola
castanhola é um instrumento de percussão criado pelos fenícios há três milénios que foi introduzido nos demais países do Mediterrâneo através do comércio marítimo desenvolvido por esse povo.
Em Espanha tornou-se um instrumento nacional.
É constituído por dois pedaços de madeira de castanheiro em forma de prato fundo, perfurado e ornamentado com uma fita que se coloca em redor do polegar. O seu nome deriva do seu formato, que lembra uma castanha.
As castanholas emitem um som seco e oco, de entoação imprecisa. São de origem espanhola, se bem que sejam conhecidas desde o tempo dos Romanos, são populares também em Portugal, assim como alguns países hispano-americanos.

As castanholas servem de acompanhamento rítmico para muitas danças folclóricas, como o flamenco, por exemplo. Na orquestra são colocadas no extremo de uma pequena vara que é agitada, facilitando deste modo a sua execução a estrangeiros. Empregam-se na música erudita para obter um colorido espanhol, por exemplo, Carmen de G. Bizet.
Em qualquer par de castanholas há uma que tem o som mais agudo do que a outra, distinguindo-se, respectivamente, com os nomes de castanholas-fêmea e castanholas-macho. Para tocá-las, tem que segurá-las com o polegar através do cordão que as une; o qual atravessa a sua parte superior, chamada "orelha", fazendo-as estalar através da percussão rítmica dos restantes dedos. Em algumas ocasiões, as castanholas de uma das mãos batem com as da outra, dependendo dos passos de baile. Também podem ser produzidos efeitos de glissando, ondulando (alternando as duas mãos), trilos e rufos vêm do norte de Portugal.

Pandeiro

É o nome dado a um instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita, que não chega a constituir uma caixa de ressonância.
Essa armação é geralmente circular (por exemplo, na pandeireta), mas pode ter outros formatos (por exemplo, quadrangular no adufe). Enfiadas em intervalos ao redor do aro, podem existir platinelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por exemplo, no tamborim). Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mãos e os dedos.
No Brasil, a palavra “pandeiro” veio a designar um pandeiro específico, de dimensões que variam de 8 a 12", muito usado no samba, mas não se limitando a esse ritmo, sendo encontrado no baião, côco, maracatu e por isso, considerado por alguns o instrumento nacional do Brasil.

Triângulo

triângulo é um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e usado no folclore português e também em algumas músicas brasileira, como o forró. É tambem conhecido como tengo-lengo, devido ao seu som. Pode também ser incluído na secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de musica.
Normalmente é feito de ferro ou aço, mas podem ser encontrados em alumínio. O som do instrumento é obtido por percussão, através do movimento do bastão (batedor), que bate no triângulo em sincronia com a mão que o segura e determina o som aberto (com maior sustentação) ou fechado.
É usado em combinação com zabumba e acordeão em ritmos regionais como forró,xaxado, xote etc.

Instrumentos de cordas

Nos cordofones o som é provocado pela vibração de parte do instrumento: as cordas, quando friccionadas, pinçadas ou percutidas. 

Exemplos:

Cavaquinho

O cavaquinho, braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-de-braga é um instrumento cordofone que soa por dedilhado, menor que a viola (guitarra, violão), de grande popularidade como acompanhador e mesmo solista nas orquestras do povo. O ponto é dividido em 17 trastos; tem quatro cordas de tripa ou de metal, afinadas normalmente em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré (este mais utilizado por pessoas que já tocam violão e não querem ter que aprender outros acordes). O efeito assemelha-se ao do bandolim ou da bandurrilha. É um instrumento fundamental nas tunas académicas em Portugal, normalmente com a afinação ré-si-lá-mi.
O cavaquinho, segundo Gonçalo Sampaio, é procedente de Braga, tendo sido criado pelosBiscainhos. O cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi.


Além de Portugal, é usado em Cabo Verde, Moçambique e Brasil.


No Brasil esse instrumento é usado nas congadas paulistas e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida deste, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da Garoa.
As ilhas do Havaí têm um instrumento similar ao cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, trazido por emigrantes portugueses em 1879.


Actualmente o cavaquinho é instrumento obrigatório nas rodas de samba e afins como nos desfiles das escolas de samba espalhadas pelo mundo fora.



Guitarra
O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas dedilhadas, que possuem geralmente de 6 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura danota produzida. Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância (ver: guitarra semiacústica), mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento.
As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas peloluthier. O músico que a executa é chamado guitarrista.

Viola
viola (também chamada "alto" ou "viola de arco") é um instrumento musical da mesma família do violino (de arco e quatro cordas) e visualmente se assemelha a este (inclusive na maneira de se tocar), entretanto possui um som mais encorpado, doce, menos estridente e mais grave, sua altura é intermediária entre o violino e o violoncelo. Além destes três instrumentos, a família dos instrumentos de cordasfriccionadas por arco possui o contrabaixo.
Assim como outros instrumentos de cordas, as violas também podem ser amplificadas eletronicamente. Muitos a utilizam na música popular, jazz, rock, sua utilização mais comum é na música clássica, principalmente em naipes de cordas de orquestras, ou em formações camerísticas como o quarteto de cordas.

Violino

violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo, correspondendo ao Soprano da voz humana. O contrabaixo é considerado um primo afastado do violino. Ao contrário do que se pensa, o contrabaixo não vem do violino, mas da viola da gamba. O violino possui quatro cordas, com afinação da mais aguda à mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordamento utilizado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.

Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O género mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, jazz, rock e outros géneros populares.
Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeiraestante do naipe dos primeiros-violinos.
Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético.

A extensão do violino é do Sol2 (mais grave e a última corda solta), ao Sol6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir).


Um abraço aos leitores e até o próximo post.